quinta-feira, 25 de março de 2010

Era uma vez...

Nesta história havia um pai que estava as portas da morte e chamou os filhos todos a quem mandou ir buscar um vime. Eles foram e depois o pai mandou o mais novo partir um vime de cada vez, o que ele fez sem dificuldade. Depois, o pai juntou os vimes todos e o filho mais velho não conseguiu parti-los. Então, o pai disse para nunca se separar pois ficariam mais fortes.
A união faz a força.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

O Avarento

O povo estava todo cheio de fome e foi falar com o Rei que era muito mau e não dava nada a ninguém. Mas o Rei não deu ouvidos ao povo. Ouvindo isto, o Rei de outro país, que era bom, invadiu a terra e matou o Rei, ajudando todo o povo.
Moral da história: Mais vale fazer o bem do que o mal.

A Lenda dos paços de Dona Leonor


Conta-se que, no séc. XVI, existiam em Peniche dois fidalgos abastados que nutriam um ódio recíproco, por força de antigas disputas, sendo que nada no mundo os fazia esquecer a visceral rivalidade. Quis porém o destino que Rodrigo, filho de um deles, se enamorasse perdidamente por Leonor, a bonita e prendada filha do outro dos fidalgos desavindos. Conhecedores do ódio que separava os pais, Rodrigo e Leonor não ousavam revelar os seus sentimentos, temendo as repercussões de tal descoberta. Todavia, tal veio inevitavelmente a verificar-se, tendo o pai de Rodrigo, perante a firmeza da decisão do filho, e na convicção da necessidade de separar os jovens amantes, resolvido degredá-lo para a ilha da Berlenga, onde ingressou como noviço no mosteiro de frades Jerónimos ali existente.Apesar de contrariado, Rodrigo obedece a seu pai partindo para a ilha da Berlenga, convicto do seu amor e resoluto a contra tudo e contra todos continuar a amar a sua Leonor. Com efeito, Rodrigo com a ajuda de Gil, um pescador seu amigo, faz-se transportar num pequeno batel todas as noites até uma gruta situada na orla meridional de Peniche, onde Leonor o aguardava, sinalizando a sua presença com a luz de uma lanterna. Este encontros furtivos repetiram-se por inúmeras ocasiões, até que certa noite, descobertas as saídas de Leonor, viu-se a jovem donzela perseguida pelos servos do pai e, na precipitação da fuga, saltando de rochedo em rochedo, resvalou nos seixos da encosta e na negrura da noite tombou do alto de um penedo, afogando-se no mar. Pouco depois, como de costume, aproxima-se Rodrigo para mais um encontro amoroso. Não observando o sinal combinado, o jovem preocupado chama em vão pela sua amada. O tempo vai passando sem sinal de Leonor até que Rodrigo angustiado consegue vislumbrar a boiar no mar o terno manto branco da sua enamorada. Então, o desespero apodera-se de Rodrigo que, na esperança de resgatar Leonor, se atira ao negro oceano do alto da traiçoeira falésia.Dias depois, é resgatado nas areias de um carreiro vizinho o pobre corpo de Leonor que terá sido depositado no adro da capela de Santa Ana, situada não muito longe.Quando ao corpo do desventurado moço conta-se que terá sido encontrado na costa norte, junto a uma rocha a que se deu o nome de Laje de Frei Rodrigo.A gruta que foi palco de tão trágico amor mantém, ainda hoje, a memória desta história sendo localmente conhecida por Passos de D. Leonor. (Texto adaptado de Peniche na História e na Lenda, de Mariano Calado)

A fuga contada por mim

Rodrigo entrou num acto de violência e andou a porrada com os monges e varreu-os todos. Fez isto tudo por amor a Leonor mas quando ia em fuga, apareceu-lhe o pai, mas ele varreu o pai também e fugiu.

Versos

A historia de amor que me contaram
Foi em Peniche que aconteceu;
Leonor e Rodrigo se apaixonaram
Do mesmo modo que Julieta e Romeu

Leonor e Rodrigo se apaixonaram
Mas seus pais não deixaram
Os amantes ficaram desolados
porque tiveram que ser afastados

Eles se encontravam
Mas os pais eram persistentes
Com forças lutaram
A vontade era partir-lhe os dentes